Pense na mente como um vasto espaço, em vez de estar muito concentrado, como uma lanterna, concentrado para baixo, onde de repente somos como o céu aberto.
E no céu aberto, as aves voam, as abelhas voam, os aviões voam, qualquer coisa voa, mas não há para agarrar e não deixa vestígios. Apenas voa, porque há espaço aberto.
E assim, esta consciência aberta é apenas estar presente sem apanhar nada.
Quaisquer sons que ouçamos, quaisquer pensamentos que pensemos, quaisquer sentimentos que surjam, eles simplesmente sobem e depois vão. E nós não os seguramos, não olhamos para eles, apenas os deixamos manifestarem-se e deixamos passar. Portanto, é esta amplitude muito aberta. É apenas estar sentado, num estado de presença, sem se agarrar a nada, apenas permitir o que quer que seja, e apenas estar consciente, apenas estar presente.
Quer dizer, é muito simples, mas isso não significa necessariamente que seja fácil”.
– Jetsunma Tenzin Palmo